segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Consumo de aço na América Latina alcança 14,245 milhões de toneladas no terceiro trimestre


 

          A Associação Latino-Americana de Siderurgia (Alacero) informou que o setor continua em alta, já que o consumo de aço atingiu 14.245 milhões de toneladas no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 15,9% em relação ao segundo trimestre. Assim, o consumo atingiu a mediana de 2020 de 14,245 milhões de toneladas e iniciou um processo de recuperação para os níveis anteriores à pandemia de Covid-19. Em setembro, o consumo totalizou 5,025 milhões de toneladas, aumento de 6,4% em relação a agosto. Essa recuperação foi alavancada principalmente por Brasil, México e Peru. Naquele mês, os aços planos responderam por mais de 85% da recuperação, enquanto os longos, por 17,5%.

          Em outubro, a produção de aço bruto totalizou 5.058 milhões de toneladas, um aumento de 1,7% em relação a outubro de 2019. Nesse período, a produção de Altos Hornos cresceu 4,8%, totalizando 2.546 milhões de toneladas, em relação a setembro, enquanto os Fornos Elétricos atingiram 2.512 milhões de toneladas, uma recuperação de 10,2% em relação ao mês anterior. Em relação aos laminados, a produção de outubro atingiu 4,438 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 8,1% em relação a setembro e de 2,6% em relação a outubro de 2019. A produção de tubos sem costura teve a maior (26%), seguidos por planos, com alta de 8,4%, e longos, 7,3%.

          O diretor-geral da Alacero, Francisco Leal, destacou que “o que vemos continua sendo uma reativação gradativa da capacidade produtiva. Porém, produtores da cadeia de valor que antecede o aço, como minério de ferro, carvão e sucata, ainda não tem as condições ideais para uma retomada produtiva e que acompanhará de forma positiva a siderurgia ”, acrescentando que“ a produção local é o caminho para uma retomada produtiva e, portanto, o apoio da os governos melhoram as condições para que toda a cadeia de valor possa retornar aos níveis normais de atividade. "

          As exportações tiveram papel importante no crescimento da produção, representando 14,6% dela em setembro, quando a média dos primeiros 8 meses era de 17,6%. Esse desempenho contribuiu para a redução do déficit comercial. As importações representaram 27,6% do consumo em setembro, abaixo dos 34,6% identificados como a média dos primeiros 8 meses do ano.

 

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