O Tecon Rio Grande embarcou 252 mil toneladas de arroz destinado à exportação entre janeiro e novembro deste ano. O volume representou uma expansão de 31% na comparação com o mesmo período de 2019 e é o maior contabilizado para um ano. No ano passado, contando os doze meses, as operações somaram 205 mil toneladas.
Os embarques significaram uma movimentação de mais 10 mil contêineres na área do terminal de contêineres do Grupo Wilson Sons, um recorde na história do complexo rio-grandino. As operações envolvendo arroz em anos anteriores não passaram dos 7,5 mil contêineres, revelou o diretor-presidente te do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.
"Esse ano a exportação de arroz explodiu. Já superou com folga o volume de anos anteriores", destacou o executivo. Os principais destinos das exportações foram Peru, Estados Unidos, México, Venezuela, Guatemala, Cabo Verde, África do Sul e Angola. Mexicanos e sul-africanos foram as principais novidades desta lista, consolidando a abertura de novos mercados para o produto brasileiro.
O dólar valorizado, acima dos R$ 5 durante a maior parte do ano, estimulou a venda do alimento ao exterior. Além disso, a demanda interna se manteve aquecida, na carona do auxílio emergencial. E isso tudo em meio à uma safra obtida na menor área plantada no Rio Grande do Sul nas últimas duas décadas.
A expectativa para 2021, mesmo que haja leve recuo na cotação do dólar, Bertinetti acredita que a as exportações por Rio Grande vão se manter aquecidas. O preço da saca de arroz chegou a romper a barreira dos R$ 100 em 2020, conforme o indicador Esalq/Senar. Nas últimas semanas, no entanto, a cotação voltou à faixa dos R$ 95. (fonte: Zero Hora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário