O Porto Central assinou contrato com a holandesa Van
Oord Dredging and Marine Contractors para o desenvolvimento do projeto e
para a construção do empreendimento, em Presidente Kennedy, no litoral Sul do Espírito Santo. O projeto é de R$ 5 bilhões e prevê um conceito de
porto-indústria e será realizado por meio de parceria do Porto de
Roterdã e da TPK Logística. Pelo acordo, as empresas constituíram uma
equipe integrada que se dedicará a um processo conjunto de otimização
que envolve desde do projeto conceitual à construção e operação do
terminal.
Segundo o diretor de operações do Porto Central,
Edwin Van Espen, a contratação da empresa aconteceu no final de setembro
e já neste mês, a holandesa iniciará os trabalhos de desenvolvimento do
projeto. Para ele, ter uma companhia que participe do início ao fim do
desenvolvimento do negócio, trará mais agilidade, eficiência, qualidade e
redução de custos. “Esse tipo de cooperação permite que ao longo da
realização do empreendimento, adaptações, obtenção de documentos e
interações entre os envolvidos aconteçam de forma mais facilitada. Além
disso, o processo se torna mais transparente.” Outra vantagem destacada
pelos investidores nesse modelo é a prévia identificação dos riscos e
oportunidades, bem como o atendimento de forma mais ágil a necessidades
dos clientes do porto.
De acordo com o Porto Central, a
primeira fase do desenvolvimento terá como foco as necessidades e as
demandas dos clientes do porto, com a incorporação das condições e dos
requisitos das licenças e autorizações nos planos e design. A segunda
abordará a otimização dos métodos de construção e os cronogramas com o
intuito de permitir que os operadores portuários comecem suas operações o
mais breve possível. E a terceira é a construção do porto, que deverá
contar ainda com outras empresas nacionais e locais para desenvolverem
serviços específicos.
A expectativa é de que o porto receba as
licenças ambientais até o final deste ano e gere 4 mil empregos. As
obras devem começar no final de 2017 e deve movimentar inicialmente
cerca de 5 milhões de toneladas, chegando a 50 a 150 milhões por ano,
quando estiver 100% implantado.
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