Os parceiros da Aliança 2M Maersk e MSC (Mediterranean
Shipping Co), depois dos estragos que atingiram o hub de transbordo de Freeport (foto), nas Bahamas, desviarão seus serviços para outros terminais da
região. Essa situação deve se alongar até 2017, segundo o editor sênior
da Fairplay, Greg Miller.
O FCP (Freeport Container Port),
operado pela Hutchison Port Holdings, foi diretamente afetado pelo
furacão Matthew, de classificação 4, no dia 6 de outubro. Na semana
seguinte, os navios MSC Chloe e MSC Marianna foram desviados para
Caucedo, na República Dominicana, enquanto o MSC Nilgun e o MSC Sofia
Celeste foram enviados para Kingston, na Jamaica.
O calendário de
restauração das áreas ainda não foi divulgado pela HPH e pelo porto de
Freeport, porém a Maersk já confirmou, em nota para clientes, que o FCP
está “fechado até futura notificação” e que uma empresa especializada
está atualmente no local, fazendo inspeções para aferir os danos
estruturais.
De acordo com fontes consultadas pela IHS Fairplay,
dos 10 guindastes do Porto de Freeport, um já estava inoperante antes do
desastre, por conta de um incêndio ocorrido meses atrás, e dois outros
foram completamente destruídos pelo furacão, caindo sobre um quarto
equipamento, que ficou danificado. Três deles não foram afetados, e
outros três foram removidos a tempo, porém precisam ser testados depois
que a energia voltar ao porto, o que se espera que aconteça no dia 22 de
outubro.
O período de recuperação, no entanto, vai ser longo. Os
usuários esperam que o FCP já tenha todos os guindastes operacionais
em 6 a 9 meses, porém as operações completas não são esperadas para
antes de meados de 2017. Como consequência, os serviços de
transbordo e feeder na região devem ser significativamente alterados,
uma vez que o porto pertence à rota das embarcações que atendem serviços
Leste-Oeste pelo Canal do Panamá, além do fluxo da Europa para a
América Latina e serviços entre as Américas do Norte e do Sul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário