Os preços futuros de petróleo operam perto da estabilidade na manhã desta
quinta-feira (13), alternando pequenas altas e baixas, pressionados por
sinais de avanços na oferta da commodity, mas também favorecidos por
dados positivos de importação da China.
Ontem, a associação de
refinarias conhecida como American Petroleum Institute (API) estimou que
o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve aumento de 2,7 milhões
de barris na semana passada. Se for confirmado hoje pela pesquisa
oficial, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), o
acréscimo nos estoques será o primeiro em seis semanas.
Analistas
consultados pelo The Wall Street Journal calculam que o levantamento do
DoE, que será publicado às 12h (de Brasília), mostrará ganho de 900 mil
barris nos estoques de petróleo bruto da última semana.
Horas
antes do API, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)
divulgou que sua produção cresceu 220 mil barris por dia em setembro, a
33,39 milhões de barris diários, atingindo maior nível desde 2008. A
notícia veio pouco tempo depois de a Opep fechar um acordo preliminar
para reduzir sua produção, de forma a impulsionar os preços do petróleo,
que estão em trajetória de queda há mais de dois anos.
Por outro
lado, números da balança comercial chinesa mostraram que a demanda por
petróleo da segunda maior economia do mundo continua robusta. Em
setembro, a China importou 33,06 milhões de toneladas de petróleo bruto -
o equivalente a 8,08 milhões de barris por dia -, 18% mais do que em
igual mês do ano passado.
Às 8h33min (de Brasília), o Brent para
dezembro tinha leve alta de 0,10% na IntercontinentalExchange (ICE), a
US$ 51,86 por barril, enquanto o WTI para novembro caía 0,06% na New
York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 50,15 por barril.
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