A paralisação
no Terminal Portuário de (TVV), especializado em contêineres, completou
10 dias nesta quinta-feira (20) sem que trabalhadores e empregadores tenham chegado a um acordo. O prejuízo total chega aos R$ 30
milhões.
O cálculo do prejuízo foi estimado levando em consideração toda a cadeia
envolvida, como a receita do próprio terminal, tarifas que deixam de ser
recolhidas, demais setores econômicos que utilizam o TVV, e outros
atores como os trabalhadores avulsos e as transportadoras. O setor de
rochas ornamentais, que é o setor que mais realiza operações no
Terminal, já calcula um prejuízo de R$ 5 milhões.
“Temos carga estocada
dentro de contêineres no porto e nas empresas esperando para embarcar.
Se não devolvermos o contêineres em sete dias, pagamos multa. Se
deixarmos no porto, temos que pagar a armazenagem”, lamentou Olívia
Tirello, superintendente do CentroRochas.
A previsão é de que a paralisação continue. Conforme explicou a
assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), o
desembargador e presidente José Carlos Rizk determinará audiência de
conciliação entre trabalhadores e representantes do terminal o mais
breve possível, mas não deu uma data específica.
Segundo o Tribunal, o dissídio coletivo foi pedido pelo empregador e
não havendo acordo entre as partes, um prazo de cinco dias será dado a
defesa dos trabalhadores para se manifestar. Após isso, o Ministério
Público do Trabalho será o próximo passo e terá 8 dias para dar um
parecer.
Ao mesmo tempo, auditores fiscais da Receita Federal em todo
Brasil também estão em greve, desde terça (18). Sem eles, contêineres não podem ser liberados nos portos. Nesta quinta (20), os auditores definem se continuam a paralisação.
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