As exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 67,36
bilhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 0,6% em relação ao
mesmo período de 2015. As importações, por sua vez, somaram US 9,79 bi. Com
isso, a balança foi superavitária em US$ 57,57 bi. Os dados foram divulgados
nesta sexta-feira (7) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio
(SRI), os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para as
vendas externas do setor no período. Um dos destaques é o complexo
sucroalcooleiro. Só o açúcar cresceu 37,5%, com uma receita de US$ 7,37
milhões.
As vendas externas de milho chegaram a US$ 3,13 milhões de
janeiro a setembro, 43,8% de aumento na comparação com o mesmo período do ano
passado. Em quantidade, a alta foi ainda maior: 52,3% (18,78 milhões de
toneladas).
A soja em grão teve uma redução de 3,4% na receita (US$ 18,5
bilhões). Segundo a SRI, o motivo é uma queda de 3,5% no preço médio.
O setor de carnes somou U$S 10,74 bilhões nas vendas externas,
nos nove primeiros meses deste ano. Quase a metade é de carne de frango
(48,2%). Depois, vêm a carne bovina (37,7%), carne suína (9,8%) e a carne de
peru (2,2%).
Em relação ao mesmo período de 2015, apenas a carne suína e a de
peru cresceram em valor (+12,2% e +1,8%, respectivamente). Mas, em volume,
quase todas as carnes aumentaram, com destaque para a carne suína in natura,
que cresceu 41,2% (474 mil toneladas).
Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro somaram
US$ 6,91 milhões, o que representa uma queda de 4,5% em relação ao mesmo
período de 2015. Já nos últimos 12 meses (outubro de 2015 a setembro de 2016), as
vendas externas totalizaram US$ 88,63 bi, 1% de acréscimo sobre o período
anterior.
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