A Porto Central S.A. e o consórcio liderado pela Van Ooord Dredging
and Marine Contractors assinaram acordo para desenvolvimento e
construção do Porto Central, no Espírito Santo. O porto, multipropósito,
é um projeto da Porto Central, por sua vez uma joint venture entre o
Porto de Roterdã e a TPK Logística.
Pelo acordo, as empresas constituíram equipe integrada que se
dedicará a um processo conjunto de otimização que envolve desde do
projeto conceitual à construção e operação do porto. Segundo a Porto
Central, essa abordagem permite uma prévia identificação dos riscos e
oportunidades, conduz à otimização do projeto e da metodologia de
execução, oferece flexibilidade para adequações de acordo com as
necessidades dos clientes do porto e, ainda, assegura um início
antecipado das operações portuárias.
Esta é a primeira vez que um acordo desse tipo está sendo
implementado para o desenvolvimento de um projeto portuário greenfiled
como um todo.
A primeira fase do desenvolvimento terá como foco as necessidades e
as demandas dos clientes do Porto Central, com a incorporação das
condições e dos requisitos das licenças e autorizações nos planos e
designs. A segunda fase abordará a otimização dos métodos de construção e
os cronogramas com o intuito de permitir que os operadores portuários
comecem suas operações o mais breve possível. A terceira fase da
cooperação é a própria construção do porto.
O acordo firmado foi inspirado nas diferentes formas de contratação e
cooperação mantidas entre o Porto de Roterdã e a Van Oord, como o
desenvolvimento da nova área de expansão do Porto de Roterdã através do
aterro de dois mil hectares no chamado ‘Maasvlakte 2’ e projetos no
Porto de Sohar em Omã, que o Porto de Roterdã também é acionista.
O Porto Central atenderá várias indústrias, tais como óleo & gás,
mineração, agronegócio, apoio offshore e estaleiros. Diversas cargas
serão movimentadas, como contêineres, soja, petróleo cru, derivados de
petróleo, GNL, minério de ferro, veículos, granito e mármore,
fertilizantes e outras cargas gerais. O porto será desenvolvido em fases como um porto de águas profundas
até 25 metros de profundidade, capaz de receber navios de grande calado.
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