Peru e
Equador foram os dois últimos países a realizar seus primeiros workshops
nacionais e reuniões da força-tarefa nacional após ingressar no projeto
liderado pela Organização Marítima Internacional (IMO), GloFouling
Partnerships.
A iniciativa, que trabalha com os 12
principais países parceiros do mundo, aborda a introdução de organismos
aquáticos invasivos em novos ambientes marinhos. Tais invasões podem não apenas
afetar a biodiversidade e a saúde do ecossistema, mas também podem ter efeitos
mensuráveis em vários setores econômicos.
As reuniões de ambos os países da
América Latina - originalmente agendadas para o início deste ano, mas adiadas
devido à pandemia de coronavírus (Covid-19) - foram reprogramadas e mantidas
virtualmente.
Na primeira reunião, realizada no
Equador nos dias 8 e 9 de julho e liderada pela Direção Geral de Espaços
Aquáticos (DIRNEA), destacou-se a importância das Ilhas Galápagos, uma das
principais reservas de biodiversidade do mundo.
Espécies terrestres, como espécies marinhas,
que agora estão ameaçadas devido a possíveis espécies aquáticas invasoras.
Desde 2019, os cientistas identificaram mais de 53 espécies não nativas no
ambiente marinho de Galápagos, e esse número deve aumentar.
Enquanto isso, o Peru realizou em 14
de julho a reunião de sua força-tarefa nacional liderada pela Direção Geral de
Capitania e Guarda Costeira (DICAPI) e pelo Instituto do Mar Peruano (IMARPE).
Para o país, uma preocupação fundamental é preservar a biodiversidade de sua
extensa costa, que inclui ilhas e penínsulas, as reservas marinhas nacionais de
Paracas e San Fernando e a Zona Reservada de Illescas.
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