As
perspectivas para o setor marítimo internacional fornecidas pela Moody's
Investor Services são negativas. De acordo com a projeção, a previsão do EBITDA
para as empresas de transporte agregadas piorou, caindo em torno de 16% a 18%
em 2020, ampliando a projeção anterior de um declínio de 6% a 10%.
O contexto dessas quedas ficaria
satisfeito com a contração da economia mundial pelo resto do ano e que a
recuperação também será longa e desigual. A Moody's argumenta que é provável
que o suprimento de capacidade exceda significativamente a demanda nos segmentos
de granéis e contêineres, enquanto os navios-tanque serão ajudados por um
deslocamento temporário no mercado de petróleo.
Assim, as perspectivas da Moody's
para o setor de transporte marítimo global são negativas desde março de 2020. A
perspectiva para o segmento a granel é negativa. Embora o forte declínio no
Índice do Báltico Seco tenha sido revertido recentemente, as condições do
mercado permanecerão altamente voláteis.
A redução de cargas de minério de ferro do
Brasil após o acidente na barragem de Vale S.A. (Ba1 estável) no ano passado e
o considerável novo suprimento de navios com entrega prevista para 2020 também
apresenta riscos. Esses riscos são apenas parcialmente compensados pela retomada da atividade industrial na China.
As perspectivas continuam negativas
nessa área. No entanto, sinais positivos estão aparecendo após ajustes de
capacidade sem precedentes pelas linhas de transporte, que mantêm as taxas de
frete acima dos níveis do ano passado, apesar de um declínio significativo nos
preços dos combustíveis.
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