O saldo negativo das transações correntes, que são as compras e as
vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, ficou em US$ 3,076
bilhões, em setembro, e acumulou US$ 49,362 bilhões, nos nove meses do
ano.
No mês passado, a conta de serviços (viagens internacionais,
transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu
para o resultado negativo, com US$ 2,913 bilhões. Na conta de renda
primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o
déficit ficou em US$ 3 bilhões.
A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e
distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem
contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo, de US$
207 milhões, assim como a balança comercial (exportações e
importações), US$ 2,630 bilhões.
Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da
renda do país, é preciso financiar esse resultado com investimentos
estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento
direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor
produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser
de longo prazo.
Em setembro, o IDP chegou a US$ 6,037 bilhões, acumulando US$ 48,211 bilhões, nos nove meses do ano. O investimento em ações negociadas no Brasil e no exterior chegou a US$ 276 milhões, no mês passado, e a US$ 10,403 bilhões, de janeiro a setembro.
Em setembro, o IDP chegou a US$ 6,037 bilhões, acumulando US$ 48,211 bilhões, nos nove meses do ano. O investimento em ações negociadas no Brasil e no exterior chegou a US$ 276 milhões, no mês passado, e a US$ 10,403 bilhões, de janeiro a setembro.
No caso do investimento em títulos negociados no país, houve
mais saída de investimentos do que entrada, com saldo negativo de US$
3,605 bilhões, no mês. De janeiro a setembro, o saldo ficou positivo em
US$ 15,114 bilhões.
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