O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Armando Monteiro, afirmou nesta segunda-feira (26), em Teerã, na abertura do
Seminário Empresarial Brasil-Irã, que a relação entre os dois países se
apoia na construção de uma parceria estratégica.
“O relançamento
das nossas relações, que nessa visita queremos consolidar, se apoia não
apenas na restrita visão do comércio ou dos investimentos, mas sobretudo
na construção de uma parceria estratégica e mutuamente benéfica, que
possa se traduzir no fortalecimento de nossas economias e no crescente
bem-estar dos nossos povos”, disse o ministro na abertura do seminário,
que recebeu mais de 150 representantes de associações e empresas
brasileiras e iranianas.
Segundo o ministro, Brasil e Irã podem e
devem intensificar suas relações econômicas. A corrente de comércio
atingiu, em 2014, o montante de 1,44 bilhões de dólares e grande parte
desse comércio corresponde a produtos básicos. “Temos o desafio de
incrementar e diversificar esse intercâmbio, olhando as duas vias -
exportação e importação -, e ampliar os nossos investimentos
recíprocos”.
O ministro da Indústria, Comércio e Mineração do Irã,
Muhammad Nematzadeh, afirmou no seminário que "precisamos encorajar as
empresas iranianas a se aproximarem das empresas brasileiras numa agenda
estratégica de longo prazo considerando os potenciais para o
aprofundamento do fluxo comercial e de investimentos".
A missão
empresarial ao Irã é promovida no contexto do acordo nuclear que
permitirá o fim das sanções econômicas impostas pela Organização das
Nações Unidas (ONU), abrindo novas oportunidades comerciais para o país. “Desde o anúncio da assinatura do Acordo Nuclear, vários países
visitaram o Irã, sendo Teerã hoje destino de inúmeras missões
comerciais.
Não somos os primeiros a chegar, por certo, mas às vezes o
mais importante é chegarmos mais preparados para que possamos
potencializar a obtenção de resultados concretos. Por isso estamos com o
firme propósito de apresentar e oferecer uma pauta concreta de parceria
e cooperação aos nossos interlocutores, que não permita dúvidas quanto à
legitimidade desse movimento de relançamento das nossas relações
bilaterais”, acrescentou Monteiro.
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