A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Katia Abreu e o
presidente da companhia argelina Cevital, Issad Rebrab, discutiram, nesta quarta-feira, em Brasília (DF), projetos de
infraestrutura no Arco Norte do país. A empresa, tradicional importadora de
commodities agrícolas brasileiras, defendeu a realização de investimentos no processamento de grãos
e na logística de escoamento pelo Norte brasileiro.
A Cevital é o
principal parceiro comercial do Brasil na Argélia, importando 70% de tudo o que
os produtores brasileiros vendem ao país africano, principalmente açúcar bruto,
óleo de soja, farelo de soja e milho. A companhia pretende investir em obras de infraestrutura na Região Norte, em especial no
estado do Pará, a fim de desafogar o escoamento da produção de grãos pelo eixo
Sul-Sudeste.
“Nós nos
comprometemos com o governo do Pará a criar indústrias alimentícias em várias
cidades do estado para gerar empregos e agregar valor à matéria-prima”, disse
Issad Rebrab. “Tomamos a decisão de investir no Corredor Norte porque os portos
dessa região estão mais próximos não apenas da Argélia, como também da Europa e
do restante da África”, justificou o executivo.
A ministra
incentivou os empresários a darem prosseguimento ao projeto de investimento na
região e afirmou que tem se empenhado dentro do governo federal para viabilizar
o escoamento da produção de grãos pelo Arco Norte. “Vocês escolheram bem o Pará,
que é um grande estado, com potencial extraordinário”, disse Kátia
Abreu.
“O eixo Arco Norte
vai conferir viabilidade à região, porque precisamos reduzir o custo e o tempo
que nossos produtos levam para chegar, por exemplo, a Roterdã, na Holanda", argumentou a ministra. "Isso significa
mais competitividade aos produtores brasileiros”, completou Katia Abreu.
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