segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dilma inaugura operações da primeira etapa do Tegram no Maranhão

         A presidente Dilma Rousseff inaugurou, em São Luís (MA), a primeira etapa do Tegram (Terminal de Grãos do Maranhão), no Porto do Itaqui. Considerado estratégico para o escoamento da produção nacional de grãos, o terminal recebeu investimentos de R$ 640 milhões, dos quais R$ 245 milhões foram financiados por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
         Ao todo, o Tegram possui capacidade de movimentação, pelos modais rodoviário e ferroviário, de 5 milhões de toneladas ao ano. Também tem quatro armazéns com capacidade para armazenar 500 mil toneladas de grãos, cerca de 125 mil toneladas cada uma. Um berço de atracação permitirá a movimentação de mais 5 milhões de toneladas a partir de 2017. A ampliação do terminal deverá elevar o número de 500 para 800 veículos por dia com um descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém).
          Segundo a presidente da República, o terminal irá ampliar a competitividade brasileira ao descongestionar os portos do Sudeste e do Sul e diminuir o tempo de chegada de produtos brasileiros ao mercado externo, sobretudo o europeu. “Temos de ter consciência de que o Brasil não está parado”, afirmou Dilma Rousseff, durante a inauguração.
          “O Brasil, nos últimos anos, fez um enorme esforço na área de infraestrutura, principalmente em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”. Ela destacou que o país começa a colher os resultados dos investimentos feitos nos últimos sete anos. “Temos praticamente a Norte-Sul concluída até São Paulo. Isso não existia no Brasil”, apontou. “São 6.870 quilômetros de rodovias construídas ou duplicadas. Quase 2 mil quilômetros de ferrovias foram implantadas. Portos e aeroportos estão passando por reformas e ampliações”, frisou.
          De acordo com Dilma, a desaceleração da economia mundial, aliada ao fim do ciclo das commodities, impõe novos desafios ao país. “É justamente agora que a nossa infraestrutura vai ser chamada a ter um desempenho para garantir a nossa competitividade”, acrescentou a presidente.

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