sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Fitcht é a terceira agência de classificação de risco a rebaixar a nota do Brasil

         Pela terceira vez em dois meses, o Brasil teve sua nota de crédito rebaixado por uma agênica internacional de classificação de risco. Depois da Moody's ter reduzido a avaliação do país, em agosto, e a Standard & Poor's ter retirado a nota em grau de investimento, em setembro, nesta quinta-feira foi a vez da Fitcht cortar a not de BBB para BBB-, o último degrau antes do nível especulativo.
         A Fitcht ainda colocou o rating do país em perspectiva negativa, ou seja, um novo rebaixamento pode vir em breve, quando a agência revisar sua avaliação sobre o Brasil. Após o anúncio da agência, o mercado reagiu negativamente, mas passou a se recuperar ao longo do dia de ontem. A reação foi porque a Fitcht ainda não retirou o grau de investimento do país, apenas emparelhando sua avaliação com a da Moody's.
         Manter o selo de bom pagador é importante para o Brasil porque grandes fundos internacionais têm regras que impedem o investimento em títulos de países com grau especulativo. A maior parte deles tem como norma que ao menos duas agências classifiquem o país como grau de investimento. Além disso, quanto melhor a classificação, menor o custo da dívida para o país.

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