A TGA Logística, atenta à expansão da cabotagem, está investindo no modal
focando, especialmente, no nicho de carga fracionada. O
diretor executivo da companhia, Adilson Santos, disse que a decisão de ampliar a atuação para este segmento obedece a um momento estratégico, em que
oportunidades começam a aparecer, apesar da crise econômica do país.
“Entramos no mercado já ganhando em vantagem competitiva, por contarmos
com o conhecimento e toda a estrutura que envolve consolidação de carga
fracionada”, revelou.
Segundo ele, trata-se de um meio de transporte pouco explorado pelo
mercado logístico e que apresenta a mesma eficiência do transporte
rodoviário, onde a TGA já possui expertise, porém o custo de frete é
aproximadamente 30% menor. “A princípio, teremos uma rota regular de
Santos para Manaus e Suape e, em breve, pretendemos atingir a toda a
costa brasileira, sobretudo as rotas de maior distância”, adiantou o
executivo.
Com expectativa de crescer cerca de 20 % nos primeiros seis
meses de atuação e 35 % no primeiro ano de operação, a TGA acredita que
nos seis primeiros meses deverão ser consolidadas cerca de 40 TEUs/mês
de carga fracionada, dry (seca) e refrigerada. A companhia ressalta, porém, que não pretende concorrer com os
armadores.
Para o diretor de Cabotagem da TGA, Álvaro Fagundes, o foco
da operadora logística é a carga fracionada. “Do total da carga do modal
rodoviário presente no mercado,com potencial para migrar para a
cabotagem, 25% é fracionada”, explica. Antenada com o
crescimento de 12% do setor de cabotagem no 1º semestre deste ano, a
empresa já se prepara para o segundo semestre, de olho na otimização dos
negócios.
“Nosso interesse não é apenas no business da
cabotagem. Estamos nos alinhando a um modal econômico, seguro,
sustentável e que promove menos poluição e desgaste da malha
rodoviária”, ressaltou Fagundes. Na operação dentro do modal, a TGA terá uma logística que consiste na
coleta de mercadorias nas regiões Sul e Sudeste. Dali são embarcadas,
regularmente e semanalmente, com destino aos portos de Manaus/AM (14
dias de navegação) e Suape/Recife/PE (3 dias de navegação), e
quinzenalmente, para o Porto de Belém/PA (12 dias de navegação).
O
transporte das cargas é feito em carretas próprias para contêineres de
20’ ou 40’, de 1, 2 ou 3 eixos, com seguro completo porta a porta. A
armazenagem também pode ser feita na origem, em Osasco/São Paulo, onde
fica a sede da empresa, e no destino. Além disso, há todo um controle de
processos, onde são estabelecidos prazos junto aos clientes, para
recebimento da agenda, confirmação da viabilidade dos terminais nos
portos, motoristas com documentação em dia e monitoramento das
operações.
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