O PIL (Programa
de Investimento em Logística), lançado com pompa e circunstância pela
presidente Dilma Rousseff, na expectativa de atrair até R$ 198,4 bilhões da
iniciativa privada para o setor de infraestrutura em projetos de portos, aeroportos,
rodovias e ferrovias, foi recebido com cautela e desconfiança pelo mercado,
passados três meses do seu lançamento, em junho deste ano.
O novo pacote nasceu
com o objetivo de proporcionar a retomada do crescimento do país e, segundo
analistas, é a última cartada do Governo para combater a estagnação econômica,
a volta da inflação e a crise política e resgatar o apetite dos investidores. Em
resumo, salvar o segundo mandato petista no Palácio do Planalto.
“Estamos na
linha de saída e não na rota de chegada”, afirmou, de forma emblemática, a
chefe do executivo. O ministro de Comunicação, Edinho Silva, elevou a proposta
à estratosfera. “É o maior plano de investimentos em logística da história do
país”, bradou.
A reação entre os representantes de diversos
setores empresariais, por enquanto, não correspondeu ao entusiasmo
governamental. O coordenador do Nupei (Núcleo de Pesquisa em Energia e
Infraestrutura da Escola de Negócios da PUCRJ), Luiz Eduardo Brandão, com os
pés mais no chão, considerou que “o pacote, de forma geral, é positivo, mas
chega atrasado, já deveria ter sido proposto muito antes.”
O professor ponderou
que o projeto é uma grande oportunidade. “Estão (o governo) apostando todas as
fichas nele e liberando muitas amarras para o mercado investir”, avaliou. O
presidente da Anut (Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga),
Luís Baldez, disse que o plano ainda não decolou.
“Não apareceram até agora,
por exemplo, os recursos para colocar em operação as linhas férreas que estão paradas
ou implantar novas ferrovias e rodovias”, criticou o dirigente... Leia esta reportagem na íntegra na edição de novembro da Revista MUNDO.
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