O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) concluiu sua primeira
emissão de debêntures na concessionária arrecadando R$ 588 milhões,
sendo R$ 428 milhões em debêntures de infraestrutura, incentivas pelo
Governo Federal. Com um total de 588 mil debêntures simples, não
conversíveis em ações elas terão valor nominal unitário de R$ 1.000,00,
com prazo de três, cinco e seis anos.
Os recursos obtidos
serão utilizados pelo terminal nas obras de ampliação e modernização, de
acordo com a proposta de renovação antecipada do contrato de
arrendamento do Terminal por mais 25 anos a partir de 2024. As
obras agora aguardam a liberação das licenças ambientais junto ao
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) para serem iniciadas.
Os trabalhos incluem a expansão do cais de
atracação do Terminal, que ganhará mais 220 metros. Com isso, passará a contar
com 1.099 metros de extensão, a construção de dolphins exclusivos para a
atracação de navios que fazem o transporte de veículos e a ampliação
da retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m2 e que será
ampliada para cerca de 500 mil m2.
O CEO da TCP, Alexandre Rubio Teixeira Pinto, comemorou a etapa vencida e destacou os benefícios para o
terminal. “Ao final dos investimentos, a TCP ampliará a sua capacidade
dos atuais 1,5 milhão de teus para 2,5 milhões de teus”. De acordo com
ele, com a ampliação, o Terminal estará preparado para o crescimento da
demanda de exportações e importações em sua área de abrangência –
Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e
Paraguai – pelos próximos 30 anos.
O sucesso da emissão das
debêntures foi considerado pela direção da empresa um marco importante na história da empresa. “Esta foi a
primeira vez que acessamos o mercado de capitais e o resultado superou
nossas expectativas, já que o interesse consideravelmente foi maior do
que inicialmente imaginávamos”, destacou Pinto. Segundo ele, agora o terminal
entra para o seleto grupo de empresas brasileiras que utilizam a opção
de acesso ao mercado de capitais para financiar sua expansão.
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