O
Estaleiro Mauá teve alguns percalços no passado recente – principalmente por
conta de uma de suas empresas, a Eisa Petro 1, que construía navios para a
Transpetro, mas acabou tendo as obras paralisadas após questões judiciais e
desentendimentos com a estatal –, mas nos últimos meses o grupo vêm redefinindo
algumas de suas prioridades e dando uma ênfase maior a dois focos: reparos
navais e serviços portuários.
Neste último, o gerente de terminal portuário, Heitor Ciuffo, conta
que o projeto do estaleiro é se estabelecer como uma plataforma portuária
industrial, atendendo a diversas demandas dos clientes, desde a logística até a
parte de serviços ambientais, destacando a localização, na Baía de Guanabara,
como um fator atrativo ao mercado. “E
nós temos 680 metros de cais dentro dessa baía, com todas as legalizações
ambientais, outorgas e condições. Então isso vale muito. É um grande
facilitador em termos de custo”, diz.
O
gerente geral de reparos navais do Mauá, William
Lima, também destaca os planos para o atendimento ao setor
portuário, mas reconhece que atualmente as atividades de reparos ainda são o
principal gerador de receita para o grupo, que pretende usar esse serviço já
consolidado para conquistar novos negócios. “[O cliente] pode vir com uma necessidade de reparo e
também terá as facilidades de atendimento portuário”, afirma.
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