O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) reafirmou seu
compromisso em apoiar os projetos de infraestrutura e as concessões
públicas no Brasil. A instituição adiantou ainda que vai abrir um escritório em São
Paulo, com o objetivo de munir os investidores internacionais de
informações sobre os programas na área de infraestrutura no Brasil.
Segundo o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo
Oliveira, em um momento de restrição fiscal, as parceria com o setor
privado, com o apoio de financiamentos dos organismos multilaterais, “são
uma das melhores alternativas”.
O presidente do BID, Luis
Alberto Moreno (foto), disse que o recente parecer favorável da Cofiex (Comissão de
Financiamentos Externos), pelo programa de financiamento entre o BID e o
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no valor
de US$ 750 milhões, foi um processo que tramitou muito bem e
rapidamente. “Por isso, agradecemos o empenho do governo brasileiro
nessa iniciativa”, ressaltou.
O Programa de Convênio de Linha de
Crédito Condicional BID-BNDES de Financiamento a Investimentos
Produtivos e Sustentáveis, contribuirá para gerar emprego e renda e
promover competitividade e sustentabilidade. “É uma iniciativa
importante que sinaliza o retorno de investimentos no país e ainda
mostra a relevância do Brasil para o BID”, destacou Oliveira.
Os
recursos virão do BID e serão repassados às empresas pelo BNDES. O valor
da contrapartida do BNDES será de até US$ 150 milhões. O objetivo do
atual contrato em negociação é apoiar projetos de energias renováveis,
eficiência energética e inovação financiados pelo programa que tem dois
objetivos específicos: o financiamento verde e o financiamento a
projetos de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Para
Moreno, a decisão da Cofiex “é essencial para o prosseguimento da
negociação e captação externa, que financiará projetos de energias
renováveis e inovação para micro, pequenas e médias empresas”.
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