As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira (4),
em meio à tensão crescente antes da eleição presidencial nos EUA, na
próxima semana, e com os investidores também à espera de novos dados do
mercado de trabalho norte-americano.
As últimas pesquisas de
opinião nos EUA mostram que a disputa entre a candidata democrata à
presidência do país, Hillary Clinton, e seu adversário republicano,
Donald Trump, será acirrada na terça-feira (08), quando ocorrerá a
votação. De modo geral, as propostas de política de Trump são consideradas mais imprevisíveis do que as de Hillary.
No
Japão, o índice Nikkei fechou no menor nível em duas semanas, com queda
de 1,34%, a 16.905,36 pontos, depois de não operar ontem devido a um
feriado nacional. Entre os mercados chineses, as perdas foram
moderadas. O Xangai Composto recuou 0,12%, a 3.125,32 pontos, enquanto o
menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,21%, a 2.067,15 pontos. Em
Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,18%, a 22.642,62 pontos.
Antes da
eleição nos EUA, a atenção dos investidores se voltará para o relatório
de emprego do país referente a outubro, que será publicado na manhã de
hoje. Números positivos devem reforçar apostas de que o Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano) voltará a aumentos juros em
dezembro. Nesta semana, o Fed decidiu manter os juros básicos
inalterados, mas sinalizou que poderá elevá-los no mês que vem.
Em
outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve leve baixa de 0,09% em
Seul, a 1.982,02 pontos, enquanto o Taiex fechou praticamente estável no
mercado taiwanês, a 9.068,15 pontos, e o filipino PSEi subiu 0,93% em
Manila, a 7.227,37 pontos. Ao longo da semana, o Nikkei acumulou
perdas de 3,1%, enquanto o Kospi teve desvalorização de 1,9% e o Hang
Seng caiu 1,4%, mas o Xangai Composto garantiu alta de 0,7%.
Na
Oceania, a bolsa australiana fechou em baixa pelo quarto dia seguido,
com queda de 0,9% no S&P/ASX 200, a 5.180,80 pontos, o menor nível
desde 29 de junho. Com isso, o índice registrou sua quarta perda semanal
consecutiva, de 2%.
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