sexta-feira, 8 de maio de 2020

Unidades alfandegadas da Localfrio em Itajaí e Suape têm aumento na demanda


         A Localfrio registrou crescimento de demanda por armazenamento de cargas importadas em seus terminais alfandegados nos portos de Suape (PE) e Itajaí (SC). A maior procura pelo serviço decorreu da estratégia de importadores em retardar a nacionalização de cargas para postergar o pagamento de impostos e outras taxas.
         "Os importadores estão segurando a internalização das mercadorias para ajustar o caixa e reduzir custos tributários neste momento, mantendo suas cargas em terminais retroportuário alfandegados", diz Thomas Rittscher, CEO da Localfrio. No terminal alfandegado de Itajaí, a companhia registrou crescimento de 30% no número de contêineres armazenados.
        O volume passou de 700 unidades, em fevereiro, para 920, em março. A expectativa é ultrapassar a marca de 1 mil contêineres ainda em abril. "Vamos bater recorde de movimentação de contêineres nesta unidade", prognosticou Rittscher.
        Em Suape , a companhia ampliou sua participação no volume total de contêineres descarregados no porto local, saltando de 22% em fevereiro, para 30%, em março. "Ajustamos os períodos e os valores cobrados de armazenagem, as condições operacionais, tudo para facilitar, agilizar e auxiliar os clientes nesse duro período da pandemia".
         Além da otimização do fluxo de caixa das empresas, outros fatores têm impulsionado a busca por espaço nos terminais retroportuários da Localfrio. Os regimes aduaneiros especiais como o de Entreposto é um dos diferenciais buscados neste momento.
        Com ele, os importadores conseguem fazer o desembaraço de suas cargas de forma fracionada, o que permite melhor planejamento do fluxo de internalização das mercadorias de acordo com a demanda. Além disso, o regime especial permite manter as mercadorias por até 2 anos armazenadas com total suspensão de tributos, com possibilidade de reexportação para outros países.
        Outro ponto que tem estimulado a busca de armazenagem nos terminais da Localfrio é o aumento da incidência de demurrage (taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres). Este item pode impactar fortemente os custos de importação. A capacidade de armazenagem e a agilidade da Localfrio nas operações têm ajudado a aliviar esta pressão de custos para os clientes.
        "O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo variar de US? 60 a US? 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível", diz Rittscher.
        "Criamos um ciclo de oferta em que capturamos todas estas necessidades e a resposta do mercado tem sido bastante positiva", diz o CEO da Localfrio. "Os terminais portuários são pontos de passagem das mercadorias e por isso a estrutura oferecida não atendente às necessidades dos importadores em suas demandas por serviços personalizados e prazos mais longos de armazenagem. Já os terminais retroportuários alfandegados têm mais infraestrutura para armazenagem e oferecem ainda uma gama de serviços adicionais que os terminais portuários não oferecem", completa.

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