quarta-feira, 13 de maio de 2020

Exportações do agronegócio crescem e especialista sugere que setor se profissionalize ainda mais


          O Brasil parece ter encontrado uma luz no fim do túnel. Apesar de a economia nacional ter sido abalada pela pandemia do novo Coronavírus, a participação do agronegócio nas exportações passou de 18,7% nos três primeiros meses de 2019 para 22,9% no mesmo período de 2020.
         O saldo da balança comercial do segmento é amplamente positivo. As saídas somaram US$ 21,4 bilhões, enquanto as entradas foram de US$ 3,6 bilhões. A China e a União Europeia são os destinos de 50,92% das exportações brasileiras do agronegócio. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
          Entre os produtos que tiveram aumento significativo nas vendas para outros países estão o algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6 milhões), a soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões) e a madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões).
        No Informe Conjuntural divulgado nesta semana (dia 11/5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a projeção é de que o Brasil venderá ao exterior US$ 205 bilhões em 2020, contra importações de US$ 169 bilhões – o que dá um saldo comercial de R$ US$ 36 bilhões.
         “O momento pede que o setor se profissionalize ainda mais, que haja habilitação de novas empresas para exportações, busca de incentivos fiscais, estruturação de operações e revisão dos contratos”, fala o advogado especialista em Direito Empresarial e Internacional, Arthur Achiles de Souza Correa.

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