Cepal promove seminário virtual sobre cibersegurança em tempo de pandemia

                    A Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) da ONU (Organização das Nações Unidas) organizou o seminário virtual “Covid-19: resiliência e cibersegurança”, para debater a segurança em tempos de pandemias. “Em um mundo em que a presença digital deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma necessidade devido à restrição do contato humano e ao uso de documentação física, a cibersegurança se tornou mais relevante do que nunca”, explicou a entidade em nota, ao justificar a iniciativa.

          Segundo a Cepal, “cada empresa precisa proteger suas chaves, não abrir links de origem suspeita e não compartilhar dispositivos de memória, como medidas preventivas, e todos sabem disso”. Mas o que acontece quando a segurança cibernética é violada? De acordo com dados compartilhados por Rodrigo Díaz, um profissional certificado em segurança de sistemas de informação CISSP e especialista em segurança cibernética portuária e marítima, um sistema de segurança digital leva 95 dias para detectar um ataque.

          “Se considerarmos que, em apenas 60 segundos de conexão à Internet, existem mais de 7,6 bilhões de e-mails, mais de US $ 44 milhões em compras on-line e 188 milhões de reproduções de vídeos no YouTube, torna-se arrepiante pensar no que poderia acontecer no futuro próximo. 95 dias em que um hacker ou cibercriminoso navega nas redes de uma empresa”, advertiu o especialista. "O objetivo do cibercriminoso é a interrupção operacional", afirmou Díaz, durante o seminário.

          A Cepal contou com o apoio na organização da Rede de Mulheres Representantes de Autoridades Marítimas da América Latina (MAMLA) , Associação Internacional de Mulheres no Setor de Navegação e Comércio Internacional (WISTA) da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e com o patrocínio da Organização World of Cities and Logistics Platforms (OMCPL), Associação Latino-Americana de Petroquímica e Química (APLA), Vice-Presidência para Transformação Digital da ANDI da Colômbia e Sociedade Venezuelana, Latino-Americana e do Caribe de Medicina Marítima e Portuária (SOMEMARPORT.