Um colapso
no principal canal de navegação do quilômetro 390 do rio Paraná interrompeu a
circulação comercial de navios. Isso forçou a concessionária a começar a operar
as dragas "Alvar Núñez Cabeza de Vaca" e "Manzanillo",
razão pela qual, na segunda-feira, 11 de maio, a navegação começou a retomar a
operação normal, informou a La Capital.
Embora se deva notar que ainda existem
navios que excedem o calado, eles não poderão continuar sua jornada até que a
draga "Manzanillo", que continua com o trabalho no quilômetro 402,
regularize a profundidade do canal. O gerente da Câmara de Atividades Portuárias
e Marítimas, Guillermo Wade, disse que "tudo isso é muito mutável devido à
natureza do leito do rio Paraná, mas estimamos que em menos de dois dias o
problema possa ser resolvido", estima Wade.
O acidente ocorre durante a calha
histórica sofrida pelo canal de água, que já havia gerado complicações. A
empresa Hidrovía SA informou em comunicado que "esse evento causado por
causas naturais e que pode ocorrer com algum grau de frequência, nessa ocasião
causou maiores preocupações e complicações, devido ao contexto de downspout
histórico em que o rio Paraná já está localizado. por várias semanas ".
Com a calha do rio e o colapso, os
navios devem diminuir suas cargas para poder atravessar a hidrovia. Um navio
carrega rotineiramente 50.000 toneladas de grãos, mas hoje perde cerca de
11.000 toneladas por carga, cerca de 24% a menos do que os registros habituais
durante este período do ano.
Nesse contexto, a Usina de Itaipú, no
Brasil, anunciou que a partir de segunda-feira, 18 de maio, abrirá seu aterro,
inicialmente por 12 dias, para ajudar o Paraguai e a Argentina, países afetados
pela seca, por apresentarem problemas para transportar sua colheita de grãos.
Abaixo do ponto em que a usina está localizada, o rio Paraná é muito baixo,
dificultando o transporte de carga por essa rota. A decisão foi tomada pelos
ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai, mas também
beneficiará a Argentina.
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