O
Brasil parece ter encontrado uma luz no fim do túnel. Apesar de a economia
nacional ter sido abalada pela pandemia do novo Coronavírus, a participação do
agronegócio nas exportações passou de 18,7% nos três primeiros meses de 2019
para 22,9% no mesmo período de 2020.
O
saldo da balança comercial do segmento é amplamente positivo. As saídas somaram
US$ 21,4 bilhões, enquanto as entradas foram de US$ 3,6 bilhões. A China e a
União Europeia são os destinos de 50,92% das exportações brasileiras do
agronegócio. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Entre
os produtos que tiveram aumento significativo nas vendas para outros países
estão o algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6
milhões), a soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões) e
a madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões).
No Informe Conjuntural divulgado nesta semana (dia 11/5) pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), a projeção é de que o Brasil venderá
ao exterior US$ 205 bilhões em 2020, contra importações de US$ 169 bilhões – o
que dá um saldo comercial de R$ US$ 36 bilhões.
“O
momento pede que o setor se profissionalize ainda mais, que haja habilitação de
novas empresas para exportações, busca de incentivos fiscais, estruturação de
operações e revisão dos contratos”, fala o advogado especialista em Direito
Empresarial e Internacional, Arthur Achiles de Souza Correa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário