A greve ou locaute dos caminhoneiros, que já ultrapassa uma semana, inviabilizou
as exportações pelo Porto de Santos e causa prejuízos de US$ 100
milhões, o equivalente a R$ 375 milhões, ao setor de navegação, segundo
levantamento do Sindicato da Agências de Navegação Marítima do Estado de
São Paulo (Sindamar). Um navio graneleiro aguarda atracado, há cinco
dias, a chegada da carga para completar o carregamento rumo ao exterior e
vários outros estão fundeados esperando mercadorias.
O problema também é enfrentado nos terminais de contêineres, que
priorizam operações de importação por conta da falta de caixas metálicas
destinadas ao mercado internacional. A situação ainda se agrava diante
de paralisações de outras quatro categorias no cais santista.
Em greve desde a segunda-feira da semana passada (21), os
caminhoneiros autônomos que atuam no Porto não pretendem voltar ao
trabalho, mesmo com as propostas do Governo Federal, divulgadas no
último domingo (27). Nesta semana, eles mantiveram os
protestos nos acessos rodoviários às duas margens do complexo marítimo.
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