Em nota,
o grupo afirma ter manifestado aos ministros a "apreensão com as
consequências desse processo para o comércio exterior brasileiro, para o
setor portuário e a economia em geral."
Pela decisão do TCU, o Ministério dos Transportes terá 30 dias para apresentar um cronograma de licitação.
Ainda cabe recurso da decisão no próprio TCU. Após esgotados os
recursos administrativos dentro do tribunal de contas, a empresa ainda
pode recorrer à Justiça contra a decisão.
O contrato do grupo Libra no porto de Santos foi renovado em 2015 e vigoraria até 2035. O grupo é investigado na Operação Skala,
da Polícia Federal, que apura se o presidente Michel Temer editou um
decreto para favorecer empresas portuárias em troca de propina.
Em setembro de 2015, ainda na gestão de Dilma Rousseff, o governo fez
um acordo com o gupo Libra a fim de abrir um processo arbitral para
cobrar uma quantia bilionária devida pela empresa, mas mesmo assim,
prorrogou o contrato.
Segundo a ministra do TCU Ana Arraes, o governo não poderia ter
prorrogado o contrato já que a empresa não havia feito o pagamento de
nenhuma quantia para garantir a prorrogação. Esse pagamento, segundo a
ministra, estava previsto em decreto assinado em 2015.
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