O Porto de Suape apresentou lucro de R$ 11,2 milhões em 2017, uma queda de 12,8% em relação ao ano anterior. Apesar de ter registrado crescimento de 13% na receita líquida devido ao movimento
portuário recorde, o resultado final foi pressionado pelo pagamento de
R$ 22 milhões relativos à ação judicial que condenou o porto pernambucano a pagar
indenização.
“O resultado operacional foi melhor no sentido que teve receita
melhor do que em 2016 e as despesas cresceram abaixo da inflação. Isso
foi possível por causa da movimentação portuária, com maior repercussão
de movimentação de contêiner. Nós tivemos despesas extraordinárias
decorrentes de ação judicial do passado, que chegou a um acordo para
pagamento do passivo. Isso acabou afetando o lucro”, analisa o
vice-presidente de Suape, Marcelo Bruto.
O desempenho de 2017 do complexo portuário está em balanço que foi
aprovado com ressalvas. Entre as observações dos auditores, está a
necessidade de realizar teste de recuperabilidade de ativos fixos,
necessário para verificar se os valores de determinados ativos poderão
ser recuperados por uso ou venda, e estudos de reavaliação da vida útil
de parte dos bens. “Esse estudo precisa ser feito para que a depreciação
seja baseada no tempo de vida útil definido”, explica o sócio-diretor
da JBG & Calado, Emílio Calado.
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