A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorizou um
reajuste de 16,7% nas tarifas do Porto de Santos. No entanto, não há
informações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a
Autoridade Portuária), sobre quando as novas taxas deverão ser cobradas. A
medida contraria, mais uma vez, os operadores do cais santista, que se
queixam da alta tributação em suas atividades.
O montante arrecadado com tarifas é utilizado pela Docas para a
melhoria do complexo portuário. Além de remunerar os serviços
administrativos, as taxas cobrem os custos para manter as condições de
navegação e o balizamento do canal de acesso, desde a entrada do
estuário até os berços de atracação.
As redes e sistemas localizados na área do cais, como os de água, luz
e telefone, bem como a vigilância, de responsabilidade da Guarda
Portuária (Gport), também são custeadas com o montante arrecadado com as
operações portuárias.
A autorização para o reajuste das tarifas no Porto de Santos foi confirmada pelo diretor-geral da Antaq, Mario Póvia, na tarde da última sexta-feira, 2. Segundo ele, a decisão foi tomada pela diretoria da agência reguladora na sua reunião de terça-feira passada.
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