A Superintendência do
porto do Rio Grande divulgou nota nesta quinta-feira, 24, comunicando que a paralisação dos caminhoneiros afetou
significativamente a importação e exportação de cargas, prejudicando as operações em todos os terminais. Segundo a nota, o transporte
rodoviário é responsável por cerca de 80% desta movimentação em todo complexo
portuário.
"Comunicamos que inexistem
manifestações diretas em torno da área portuária e que os terminais público e
privados estão trabalhando internamente realizando os serviços possíveis e
necessários, ao mesmo tempo que aguardam as tratativas da categoria do transporte
rodoviário para que, tão logo seja superado este impasse, retomem as atividades
junto ao Porto do Rio Grande", esclareceu a nota, assinada pelo superintendente Janir Branco.
A paralisação dos caminhoneiros tem 135 pontos de barreira nas rodovias do Rio Grande do Sul. A situação já provoca desabastecimento, levando enormes filas nos supermercados. Os postos de combustíveis estão fechados desde o final da manhã porque os reservatórios esgotaram e as carretas de reabastecimento não conseguem chegar à rede de distribuição.
Na capital federal, lideranças dos caminhoneiros e ministros do governo do presidente Michel Temer começam nova reunião a partir das 14 horas. Os representantes dos motoristas criticam as medidas até agora adotadas pelo executivo, considerando tratar-se apenas de paliativo que não resolvem o problema.
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