O Indicador de Clima Econômico no Brasil, medido pela Fundação
Getulio Vargas (FGV), caiu de 4,3 pontos em janeiro para -11,4 pontos em
abril. Ele é calculado em vários países, em parceria com instituto
alemão Ifo, com base em informações prestadas por especialistas em
economia. O indicador varia de -100 pontos a 100.
O desempenho negativo foi puxado tanto pelo Indicador da Situação
Atual, que mede a opinião dos especialistas em relação ao momento
presente, quanto pelo Indicador de Expectativas, que apura a opinião em
relação ao futuro.
O Indicador da Situação Atual caiu de -53,6 pontos em janeiro para
-56,5 pontos em abril. O Indicador de Expectativas, apesar de se manter
positivo, recuou de 85,2 pontos para 47,8 pontos.
Dos 11 países latino-americanos pesquisados, o Brasil ficou em sétimo
lugar, atrás do Chile (que teve o melhor desempenho, com 49,2 pontos),
Paraguai (49,1), Uruguai (16,6), Argentina (10,7), Peru (2,5) e Colômbia
(-0,6).
O Brasil ficou à frente da Venezuela (-88,2 pontos), Bolívia (-22,7),
México (-21,9) e Equador (-16,3). A média da América Latina ficou em
-5,2 pontos.
Em relação aos outros Brics (grupo de países reunindo Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul), o Brasil ficou melhor apenas que a
Rússia (-25,9 pontos) e se situou abaixo da Índia (45,1), China (4,5) e
África do Sul (21,5).
Outras grandes economias pesquisadas tiveram os seguintes
desempenhos: União Europeia (25,2 pontos), Estados Unidos (23,9), Japão
(13,2), Alemanha (48,6), França (25,7) e Reino Unido (-6,7).
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