O presidente dos EUA, Donald Trump denunciou o acordo, conhecido pela sigla em inglês JCPA, acusando os iranianos de continuar desenvolvendo atividade nuclear. A prática, no entanto, foi negada por Teerá e por investigadores internacionais.
A partir desta nova posição, Washington também determinou sanções ao Irã nos setores energético, petroquímico, marítimo e financeiro por um período de pelo menos seis meses. Com isto, as empresas dispõe deste tempo para revisar suas transações com os iranianos. Caso mantenham os negócios depois do prazo, em dólares norte-americanos, ou que tenham operações na maior potência mundial, terão acesso proibido ao sistema bancários e financeiro dos Estados Unidos.
O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos aconselhou aos compradores estrangeiros de óleo e produtos refinados do Irã que reduzam suas importações durante o período de liquidação de 180 dias. É tempo estabelecido para que se adaptem às exigências das sanções.
Mesmo que as sanções resultem em uma queda em torno de 1 milhão de bpd nas exportações de óleo cru do Irã, o impacto das sanções será muito menor por causa do apoio total da Europa e da Ásia ao acordo nuclear com Teera. A China, hoje o maior comprador, já deixou claro que seguirá importando óleo do Irã na medida em que o tratado nuclear siga intacto.
Os líderes europeus também parecem decididos a lutar contra a decisão de Trump de renovar as sanções contra o Irã. Ao mesmo tempo, as seguradoras europeias continuam impondo cobertura de seguro para o comércio de óleo iraniano. O impacto das exportações petrolíferas do Irã, por isso, já havia sofrido redução significativa de 30% para a Europa, desde o início das sanções, e antes do acordo atual.
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