quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Resultado operacional fraco aumenta risco de inadimplência da Gol

         Caso não ocorra novo aporte de capital por parte de seus controladores, um calote ou reestruturação da dívida nos próximos 12 a 24 meses é uma possibilidade real para a Gol, afirmou nesta quinta-feira a agência de classificação de risco Fitch.
         Segundo a agência, o risco ao rating da empresa aérea é significativo dada a sua luta para cobrir gastos com juros e a possibilidade de enfrentar uma margem negativa de fluxo de caixa de cerca de 10%. "A capacidade da Gol de manter a liquidez será crucial durante 2016", disse José Vertiz, diretor da Fitch para a América Latina.
         Para a Fitch, o principal risco à nota da Gol é a deterioração da demanda, que deve sofrer pressão dado o ambiente econômico no Brasil. Além disso, a agência afirma que a desvalorização do real minimiza sua capacidade de se beneficiar dos preços menores dos combustíveis, ao passo que os custos operacionais por assento, excluindo as despesas com combustível, devem continuar a subir em 2016.

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