Superintendente do Porto de Rio Grande discute com empresas implantação de terminal de regaseificação e agilização do modal ferroviário

         O superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco recebeu na manhã desta quinta-feira, os representantes da Bolognesi Engenharia e da Shell Trading. O encontro ocorreu na sede administrativa da SUPRG e é parte do cronograma de atividades de instalação dos projetos da Bolognesi em Rio Grande. A empresa é responsável pela implantação de uma usina termelétrica a gás e pela planta de regaseificação de GNL na cidade, com investimentos de R$ 3,3 bilhões.

         “Dentro do cronograma de etapas a serem cumpridas, reuniões de alinhamento de informações são importantes para o bom andamento de um projeto de grande relevância para o município e para o Estado”, afirmou Branco. O empreendimento, na Região Sul, vai gerar 1.238 MW a partir do gás natural, correspondendo a 30% da energia elétrica do Rio Grande do Sul.

        O projeto da usina termelétrica a gás de Rio Grande foi contemplado pelo último leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o segmento, o Leilão de Energia A-5, realizado em 2014. O projeto inclui ainda um píer de atracação, o terminal de regaseificação e um gasoduto de transferência.

         Representantes da Rumo ALL também foram recebidos na tarde desta quinta-feira, 25,  pelo diretor administrativo do Porto do Rio Grande, Adinelson Troca e pelo diretor de infraestrutura, Paulo Somensi, para debater melhorias no descarregamento de mercadorias no Superporto.

      A intenção é garantir mais agilidade no momento de esvaziar os vagões para permitir um maior movimento no modal ferroviário. O tema é de grande relevância por impactar na agilidade do complexo portuário.

        “O modal ferroviário é de suma importância para o complexo logístico gaúcho. Ao termos a ferrovia funcionando para os terminais do Superporto de maneira eficiente, com menor grau de impacto na sociedade e de grande agilidade, garantimos ao Porto do Rio Grande maior competitividade perante outros complexos portuários e o reflexo disso ajuda a reduzir o custo do transporte”, destacou o diretor de infraestrutura, Paulo Somensi.

       A ALL recebeu, através de licitação, a concessão para prestar o serviço público de transporte ferroviário de cargas nas malhas Sul (PR, SC, RS), Oeste (MS) e Paulista (SP) da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), pelo período de 30 anos. A malha sul da empresa compreende os portos de Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande.