O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentará a ministros e
representantes da iniciativa privada na China as reformas fiscal e da
Previdência, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Fazenda. Ele está no país para participar da reunião de ministros do G-20, de
sexta a domingo. Antes do encontro do grupo, Barbosa terá conversas em
Pequim com o ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, e com
investidores ligados a projetos de infraestrutura.
"O foco das reuniões do grupo, neste ano, é justamente a adoção das
reformas estruturais para o crescimento econômico que estão sendo
adotadas pelos países-membros do grupo", afirma o texto divulgado pela
Fazenda.
Serão discutidos ainda o financiamento de projetos com baixa
emissão de carbono e contra ações terroristas. Ao final da reunião, será
emitido um documento com diretrizes para a reunião de presidentes do
grupo, em setembro.
Nesta terça-feira, 23, Barbosa se reunirá com o presidente da China
Investment Corporation (CIC), Ding Xuedong. Na quarta-feira, 24, o
ministro terá encontros com representantes da China Railway Construction
Corporation e da China Railway Engineering Corporation, com o
presidente da Sinosure, Wang Yi Sinosure e com o presidente do China
Development Bank. O dia será encerrado com o encontro com o ministro das
Finanças da China.
Na quinta, 25, Barbosa ainda se encontra em Pequim com o
vice-presidente da National Development and Reform Commission (NDRC),
Ning Jizhe, quando então parte para Xangai.
No primeiro dia do G-20, na sexta-feira, 26, Barbosa terá reunião
com o vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Paulo
Nogueira Batista Júnior, e almoçará com representantes do banco. O
ministro terá ainda reuniões com o secretário-geral da OCDE, Angel
Gurría, e com o ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan.
Barbosa participa no sábado, 27, da reunião ministerial do G-20 e
tem ainda reuniões com o ministro das Finanças do Canadá, Bill Morneau,
com o secretário do Tesouro Americano, Jack Lew, e com o comissário
europeu, Pierre Moscovici.
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