O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou
4,08% em 2015 ante 2014, no dado sem ajuste sazonal. Em 2014, a queda
havia sido de 0,15% na comparação com o ano anterior - dado ainda não
foi revisado porque o BC ainda não atualizou sua série histórica para o
indicador. No último mês do ano, o índice atingiu 132,79 pontos na série
observada sem ajuste.
A variação do IBC ficou ligeiramente
abaixo com a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro
consultados pelo AE Projeções, de -4,10%. O intervalo das estimativas
ia de -4,16% a -4,00%.
Em dezembro, IBC-Br registrou baixa de 0,52%, na comparação com o
mês anterior. De acordo com dados divulgados pelo BC, o número passou de
137,07 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada,
para 136,36 pontos em dezembro.
O patamar do último mês de 2014 na série
com ajustes foi o mais baixo dos pelo menos últimos dois anos - única
verificação que pode ser feita agora, enquanto o BC não atualiza sua
série histórica.
A queda do IBC-Br ficou um pouco menor do que a
mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo
AE Projeções (-0,60%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de
queda de 0,11% a 1,10%. Já na série observada, é possível identificar
uma queda de 2,50% em dezembro ante novembro.
Na comparação entre
os meses de dezembro de 2015 e 2014, houve baixa de 6,50% na série sem
ajustes sazonais. O indicador de dezembro de 2015 ante o mesmo mês de
2014 ficou dentro do intervalo das previsões (-2,20% a -7,63%) colhidas
pelo AE Projeções, e exatamente na mediana de baixa de 6,50%.
O
IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira
ao longo dos meses. Entre os componentes usados para a formação do
indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) e a Pesquisa Mensal
do Comércio (PMC), ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O indicador do BC tem grande influência sobre
as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto
(PIB), que deverá ser divulgado no fim de março pelo IBGE.
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