A Administração-Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e
Quarentena (AQSIQ) da China autorizou 17 novas plantas frigoríficas brasileiras
a exportar para o país asiático, sendo cinco de carne bovina, oito de aves e
quatro de suína. Empresários do setor estimaram que se cada estabelecimento exportar
cerca de US$ 20 milhões por ano, representará um aumento de US$ 340 milhões nos
embarques do produto para o mercado chinês.
A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa,
Tatiana Palermo, afirmou que, desde o ano passado, quando o mercado chinês foi
reaberto, o país asiático se tornou um dos maiores importadores das carnes
brasileiras, principalmente a bovina. "A habilitação de mais 17 plantas vai contribuir para a
ampliação das nossas vendas. Com esse importante esforço, as exportações
brasileiras do setor de carnes devem crescer em valor e volume em 2016. Vamos
continuar negociando a habilitação de novos estabelecimentos”, disse. O início das vendas depende agora da negociação entre os
frigoríficos e os importadores chineses.
As novas habilitações do governo chinês resultam da missão
oficial do Mapa àquele país, em novembro, quando foi anunciada a autorização de
sete plantas frigoríficas. Na ocasião, a ministra Kátia Abreu e o ministro do órgão chinês,
Zhi Shueing, concordaram em estabelecer um cronograma de trabalho para a
análise dos outros estabelecimentos que aguardavam autorização para exportar.
Os dois ministros também destacaram a relação de confiança mútua
entre os países e se comprometeram a manter contato frequente para melhorar o
fluxo de informações e ampliar o comércio bilateral. Em 2015, o Brasil exportou à China um total de US$ 1,1 bilhão em
carnes, dos quais US$ 477 milhões em carne bovina, US$ 608 milhões em carne de
frango e US$ 10 milhões em carne suína. Com a habilitação dessas 17 plantas, o Brasil passou a ter 65
frigoríficos autorizados a exportar carne para a China. Desses, 38 são de aves,
16 de bovinos e 11 de suínos.
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