O presidente argentino Maurício Macri (foto) anunciou nesta terça-feira (5) que irá ao Foro Econômico de Davos, na suíça, dias 20 a 23 de janeiro e convidará um dirigente da oposição para integrar a comitiva oficial. O nome do oposicionista ainda não definido, mas foi especulado que seria o ex-candidato a presidência e ex-governador da província de Buenos Aires Daniel Scioli.
"Creio que é importante ir a este tipo de reunião como Estado e não somente como Governo", argumentou Macri. Fontes ligadas a Scioli disseram que ele estaria disposto a aceitar o convite "se forem dadas as condições adequadas" (sem especificar quais).
Em várias oportunidades, tanto Macri como Scioli deixaram claro que consideram importante para o país participar do encontro de Davos, ao contrário da ex-presidente Cristina Kirchner, que criticava e boicotava o foro suíço. Segundo Macri, será uma oportunidade de "se reunir simultaneamente com os principais empresários do mundo e buscar investimentos para o país".
Com a confirmação da ida de Macri a Argentina voltará a marcar presença no foro depois de mais de uma década ausente. Os seus antecessores na Casa Rosada, o já falecido Néstor, e depois sua mulher Cristina Kirchner, jamais compareceram, nem mandaram representantes a Davos.
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