segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Presidente do Syndarma diz que cabotagem de contêineres cresceu em 2015 captando cargas do rodoviário

         O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), Bruno Lima Rocha, disse que o ano de 2015 foi de poucas conquistas e de muito trabalho para o setor de apoio marítimo. A diminuição do tamanho da Petrobras e de suas atividades exploratórias, segundo ele, também reduziu o número de barcos contratados. “O que vimos foi a redução de navios de bandeiras estrangeiras. Já os de bandeira brasileira tiveram que renegociar seus contratos com a Petrobras,”destacou.
         Segundo ele, a cabotagem de granéis “andou de lado”, ou seja, não cresceu porque essa atividade é ligada ao PIB, ou seja, quando a economia diminui o ritmo, a cabotagem de granéis também cai. Porém fez questão de frisar que a cabotagem de contêineres teve, em 2015, um ano interessante porque conseguiu captar cargas do rodoviário, do caminhão. “Tem um mercado enorme para ser captado,” salientou.
         "Acho que o apoio marítimo vai andar de lado. Não se espera nenhuma licitação de barco novo para a Petrobras. O marco regulatório do petróleo não prevê maior presença de grandes empresas internacionais no setor exploratório. O marco continua muito concentrado na Petrobras. Além disso, o preço do barril também não ajuda nem à Petrobras e nem às demais empresas. Então, se o apoio marítimo continuar e chegar ao final do ano com o número de barcos que se tem hoje, já será uma grande vitória", previu.

        Já a cabotagem de contêineres, na sua avaliação, segue com boa perspectiva. "Ainda tem muita carga no caminhão que deverá migrar para o navio. Dependerá muito da competência das empresas de captar isso. Na de granel vai crescer conforme o PIB, ou seja, não vai crescer", analisou Bruno Lima.

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