terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dilma apoia o objetivo da Bolívia de se transformar em centro energético internacional

         A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (2), que o Brasil apoia o objetivo da Bolívia de se transformar em centro energético internacional. "Evo e eu repassamos os principais temas da agenda bilateral", disse a presidente, ao lado do presidente do país vizinho, que fazia visita oficial à Brasília. Ela destacou a importância da integração energética. "O Brasil estimula e apoia o objetivo anunciado pelo presidente Evo de transformar a Bolívia em centro energético internacional".
         Ao lado do líder da Bolívia, Dilma destacou ainda que o Brasil apoia de forma "firme" e "determinada" a adesão da Bolívia ao Mercosul e argumentou que ela aprofunda a integração sul-americana. "A adesão confirma a atratividade do bloco, aumenta a atratividade do bloco, fortalece o propósito de eliminar barreiras comerciais", avaliou.
         Ao ressaltar a importância energética da Bolívia para o Brasil, Dilma falou que o vizinho é "fundamental" e "estratégico", mas ponderou que é preciso ampliar o comércio entre os dois países. "Somos o primeiro destino das exportações bolivianas e o segundo maior fornecedor de produtos para o país", declarou. "É necessário, porém, aumentar e diversificar as nossas trocas para voltar a superar o patamar de US$ 5 bilhões de intercâmbio comercial," ressalvou.
         Segundo Dilma, hoje a Bolívia contribui com cerca de 30% da oferta de gás natural e calculou que, mediante novos investimentos, o vizinho deve ampliar seu potencial de produção e exportação e os dois países ainda podem ampliar parcerias. "Estabelecemos em 2015 o Comitê Binacional sobre energia para trabalharmos na identificação e desenvolvimento de novas oportunidades, como, por exemplo, o aproveitamento hidrelétrico conjunto do Rio Madeira", adiantou.
         A presidente revelou que há interesse do Brasil em avançar em projetos de infraestrutura que facilitem os fluxos entre os países, na América do Sul e nos mercados extrarregionais. "Abordamos e definimos o estudo e avaliação econômico-financeira do projeto do corredor ferroviário bioceânico central, projeto complementar a ferrovia transcontinental", citou a presidente.
        

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