Ao lado do líder da Bolívia, Dilma destacou ainda que o Brasil apoia
de forma "firme" e "determinada" a adesão da Bolívia ao Mercosul e argumentou que ela aprofunda a integração sul-americana. "A adesão confirma
a atratividade do bloco, aumenta a atratividade do bloco, fortalece o
propósito de eliminar barreiras comerciais", avaliou.
Ao ressaltar a importância energética da Bolívia para o Brasil,
Dilma falou que o vizinho é "fundamental" e "estratégico", mas ponderou
que é preciso ampliar o comércio entre os dois países. "Somos o primeiro
destino das exportações bolivianas e o segundo maior fornecedor de
produtos para o país", declarou. "É necessário, porém, aumentar e
diversificar as nossas trocas para voltar a superar o patamar de US$ 5
bilhões de intercâmbio comercial," ressalvou.
Segundo Dilma, hoje a Bolívia contribui com cerca de 30% da oferta
de gás natural e calculou que, mediante novos investimentos, o vizinho
deve ampliar seu potencial de produção e exportação e os dois países
ainda podem ampliar parcerias. "Estabelecemos em 2015 o Comitê
Binacional sobre energia para trabalharmos na identificação e
desenvolvimento de novas oportunidades, como, por exemplo, o
aproveitamento hidrelétrico conjunto do Rio Madeira", adiantou.
A presidente revelou que há interesse do Brasil em avançar em projetos
de infraestrutura que facilitem os fluxos entre os países, na América
do Sul e nos mercados extrarregionais. "Abordamos e definimos o estudo e
avaliação econômico-financeira do projeto do corredor ferroviário
bioceânico central, projeto complementar a ferrovia transcontinental",
citou a presidente.
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