segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Companhias gaúchas que apostaram na cadeia de óleo e gás buscam redirecionar negócios
A ordem é redirecionar negócios nas empresas gaúchas que apostaram alto no boom da cadeia de óleo e gás e foram pegas no contrapé pela crise da Petrobras e a paralisia causada no setor pela Operação Lava-Jato.
A euforia alimentada pelas inúmeras oportunidades prometidas pela exploração do pré-sal se transformou em decepção com serviços não pagos, calote por equipamentos produzidos e entregues e fábricas jogadas à ociosidade.
Não bastasse o alto endividamento da estatal, que ainda antes da Lava-Jato dava sinais de que o entusiasmo poderia ser exagerado, a conjuntura ganhou o componente negativo extra da queda do preço do petróleo. Cotado acima de US$ 100 até o início do segundo semestre de 2014, é agora negociado na casa dos US$ 30.
"Quem se prejudicou mais foram os pequenos, que investiram, tomaram risco e eram inexperientes no setor", avalia Marcus Coester, coordenador do Comitê de Competitividade de Petróleo, Gás e Energia da Fiergs.
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