A
Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul realizou na sexta-feira (12)
coletiva de imprensa para realizar um balanço dos seis primeiros meses de
gestão. Foram apontadas as diretrizes que aponta para o futuro da autarquia
pública, a movimentação do primeiro semestre de 2019 e também o andamento da
dragagem de manutenção do complexo portuário. Conversaram com a imprensa o
superintendente dos Portos, Fernando Estima, o diretor de Gestão, Cristiano
Klinger e o assessor jurídico Saulo Albernaz.
O diretor superintendente dos Portos RS,
Fernando Estima, abordou diversos assuntos, entre eles, a retomada da dragagem
logo no início do ano, a nomeação de uma diretoria técnica e a criação de uma
diretoria de Qualidade e Meio Ambiente. Estima ainda falou sobre os desafios
enfrentados com o contrato do Cais Mauá, em Porto Alegre, e também com a
travessia de veículos entre Rio Grande e São José do Norte.
Sobre a travessia, Estima garantiu
que deverão ocorrer na próxima semana simulações para o posterior efetivo
início de operação da segunda empresa de transporte. “Além disso, estamos
trabalhando no aplicativo para compra de passagens on-line. Acreditamos que
isso dará um novo salto para o desenvolvimento do turismo de São José do
Norte”, afirmou ele.
Nos seis primeiros meses, o Porto do
Rio Grande registrou movimentação de 18.605.582 toneladas, uma diminuição de
5,13% com relação ao primeiro semestre de 2018. “Essa retração foi verificada
por não termos em 2019 estoques de passagem da soja como no ano anterior e
também reflexos da guerra comercial entre China e Estados Unidos, mas já
estamos verificando um aumento da saída de soja”, avaliou. Foram exportadas 11
milhões de toneladas, sendo a China o destino de 50,6% das exportações. Já as importações
tiveram a Argélia como a principal origem. Em 2019, já foram 1463 viagens de
embarcações pelo complexo portuário. O Porto de Porto Alegre registra até o
final de junho 462.396 toneladas. Pelotas, até o momento, tem registrado
383.301 toneladas, com os dados consolidados até o mês de maio de 2019.
A dragagem de manutenção do complexo
portuário de Rio Grande está em andamento e com 88% de conclusão. A dragagem
deve ser encerrada no mês de agosto, dentro de seu cronograma. “A dragagem teve
uma parada e por isso, deverá sofrer um aditivo ao contrato original. Isso é um
contrato da União e nosso monitoramento é ambiental. Nesse quesito, com o
suporte do SiMCosta tivemos um monitoramento exemplar que servirá aos órgãos
federais como exemplo”, garantiu o superintendente.
Fernando Estima abordou ainda a
necessidade de industrialização do Estado do Rio Grande do Sul como ferramenta
de desenvolvimento. Ele destacou, o fato de o Porto do Rio Grande possuir 2,5
mil hectares disponíveis no Distrito Industrial e também com mais de 13 milhões
de metros quadrados arrendáveis na orla de Rio Grande e São José do Norte.
“Desde 1998 não é feita uma licitação pro Porto do Rio Grande”, concluiu ele.
Por fim, ainda manifestou a necessidade de qualificar a apresentação comercial
da estrutura portuária gaúcha com o mercado empresarial, principalmente da
serra gaúcha.
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