O Porto
do Itaqui, no Maranhão, movimentou quase 11 milhões de toneladas de cargas
movimentadas no primeiro semestre, crescimento de 18% em relação ao mesmo
período do ano passado. Mesmo com um período chuvoso mais intenso do que nos
anos anteriores o número de atracações subiu 5%, chegando a um total de 378
navios nessa primeira metade do ano.
Os resultados decorreram principalmente
da alta produtividade dos navios de grãos e do transbordo de combustível. O
escoamento de soja cresceu 10%, atingindo 4,8 milhões de toneladas sobre
o volume do primeiro semestre de 2018. Destaque para os meses de maio e junho,
que registraram volume mensal superior a 1,1 milhão de toneladas. A
movimentação de fertilizantes acompanhou a alta dos grãos e registrou
crescimento de 11% no semestre, chegando às 790 mil toneladas.
A movimentação de granéis líquidos no
Itaqui chegou à marca de 3,6 milhões de toneladas de janeiro a junho, o que
representa alta de 49% em relação à primeira metade do ano passado. As
operações de derivados de petróleo para o mercado interno cresceram 4% e a
movimentação de transbordo foi 356% maior que o volume registrado no mesmo
período do ano passado.
“Os números refletem a consolidação
do Itaqui como hub de combustíveis para atender toda a área de influência do
porto público do Maranhão. É importante lembrar que os combustíveis que chegam
pelo Itaqui abastecem não só o Maranhão, mas também o Piauí e alguns estados do
Centro-Norte do país. E no caso da soja, a produção do MATOPIBA (Maranhão,
Tocantins, Piauí, Bahia e parte do Mato Grosso do Sul) segue para vários países
da Ásia, principalmente a China”, analisa o presidente do Porto do Itaqui, Ted
Lago.
A infraestrutura, produtividade,
gestão focada em resultados e sua localização privilegiada fazem do Porto do
Itaqui um empreendimento estratégico tanto para os estados do centro norte do
país escoarem sua produção e receberem insumos (fertilizantes e combustíveis)
quanto para alimentar outros países. Dessa forma o porto público movimenta a
economia do Maranhão e de toda a sua área de influência, gerando emprego e
renda ao longo das diversas cadeias produtivas associadas às cargas
movimentadas.
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