O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano. A
estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
passou de 4,36% para 4,19%, de acordo com o boletim Focus, uma
publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e
divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta,
que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%.
Para 2018, a estimativa não foi alterada – segue em 4,5%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia
(Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas
pelo país) este ano foi ajustada de 0,49% para 0,48%. Para o próximo
ano, a estimativa passou de 2,39% para 2,40%.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 em 9%
ao ano. A expectativa anterior era 9,25% ao ano. Para o final de 2018, a
expectativa passou de 9% para 8,75% ao ano.
Atualmente, a Selic está é 12,25% ao ano. A Selic é um dos
instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e
isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o
crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle sobre a inflação.
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