A maioria dos mercados da Ásia apresentou forte baixa nesta
quarta-feira, 12, após os resultados positivos registrados em pregões
anteriores. A realização de lucros e a queda em Wall Street
influenciaram as bolsas da região, que também sofreram com os fatores
internos de cada país. A Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, não operou por
ser feriado local.
A Bolsa de
Hong Kong foi fortemente influenciada pela liquidação nos mercados
chineses. O índice Hang Seng perdeu 638,97 pontos, ou 3%, e encerrou aos
20.435,24 pontos, após atingir na véspera o maior fechamento em quase
um ano. Com a exceção de quatro empresas, todas as blue chips terminaram
no vermelho. HSBC, com baixa de 4,7%, e China Mobile, com perda de
3,8%, lideraram o declínio. Entre as imobiliárias, Sun Hung Kai caiu
4,1% e Wharf Holdings recuou 2,4%.
As
Bolsas da China tiveram a maior queda em um mês, devido às preocupações
de que, no segundo semestre, poderá haver uma redução no crédito
bancário e na concessão de empréstimos. O índice Xangai Composto desabou
4,7% e encerrou aos 3.112,72 pontos, o pior fechamento desde 13 de
julho - foi a maior queda porcentual diária desde 29 de julho, quando o
índice caiu 5%. Já o índice Shenzhen Composto perdeu 4,4% e terminou aos
1.052,51 pontos. As empresas de recursos naturais lideraram o declínio.
Yunnan Aluminum atingiu a baixa limite diária de 10%, enquanto Jiangxi
Copper despencou 7,4%. China Shenhua Energy recuou 5,9% e Datong Coal
Energy baixou 5%.
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