Nos negócios de quinta-feira, os três principais índices acionários
de Nova Iorque - Dow Jones Industrial, S&P 500 e Nasdaq -
terminaram o dia em níveis recordes, o que não ocorria desde 1999. O
feito em Wall Street veio após o petróleo avançar entre 3% e 4,5%, em
reação a sinais de que a Arábia Saudita está disposta a contribuir para
estabilizar os mercados da commodity.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,1% hoje, a 16.919,92 pontos, o
maior nível desde o início de junho, mas a sessão foi de pouca liquidez
após o feriado de ontem no Japão, que manteve os mercados financeiros
locais fechados.
Entre as bolsas chinesas, o Xangai Composto avançou 1,6%, a
3.050,67 pontos, garantindo a maior valorização desde 12 de julho e
impulsionado por ações de bancos e do setor imobiliário, enquanto o
menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 1%, a 2.123,84 pontos.
O apetite por risco na China se manteve apesar de dados domésticos
de peso que ficaram aquém das expectativas. Em julho, a produção
industrial chinesa teve expansão anual de 6%, enquanto as vendas no
varejo cresceram 10,2%. Analistas previam ganho de 6,2% na produção da
indústria e acréscimo de 10,5% nas vendas dos varejistas.
"Eu não acho que alguém estivesse esperando que (os dados chineses)
surpreendessem positivamente", comentou Caroline Yu Maurer, chefe de
ações chinesas no BNP Paribas Investment Partners. "As pessoas estão se
acostumando com isso agora, então não é um grande choque."
Em outras partes da região asiática, o Hang Seng subiu 0,83% em
Hong Kong, a 22.766,91 pontos, animado pela perspectiva de uma parceria
operacional entre o mercado local e o de Shenzhen, enquanto o
sul-coreano Kospi teve ligeira alta de 0,08% em Seul, a 2.050,47 pontos,
e o Taiex registrou ganho de 0,20% em Taiwan, a 9.150,39 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana também foi favorecida pelo avanço
ontem do petróleo e dos mercados de Nova Iorque. O S&P/ASX 200 teve
alta de 0,4% em Sydney, terminando a sessão a 5.530,90 pontos.
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