Os futuros de petróleo operaram sem direção única na manhã desta
quinta-feira (18), mostrando certa volatilidade desde a madrugada, em
meio à desvalorização do dólar e enquanto os investidores pesam a
possibilidade de um acordo para congelar a produção da commodity e
digerem os últimos sobre os estoques dos EUA.
Ontem, o
Departamento de Energia dos EUA, conhecido como DoE, estimou que houve
queda nos estoques de petróleo bruto e de gasolina do país na semana
passada, mas também apontou um acréscimo no volume estocado de
destilados.
Enquanto isso, continua a especulação sobre a Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores de fora do grupo
chegarem a algum tipo de acerto para limitar a produção da commodity em
conversas informais previstas para o fim de setembro.
Recentemente,
a Arábia Saudita, líder da Opep, sugeriu que poderá apoiar um eventual
acordo para "estabilizar os mercados" de petróleo, mas o Irã, outro
grande integrante do cartel, alertou que ainda não decidiu se
participará das discussões do próximo mês.
Nesta manhã, o dólar
se enfraquece ante várias moedas, o que tende a sustentar as cotações do
petróleo, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sugerir
ontem que será cauteloso em relação a futuros aumentos de juros, na ata
de sua última reunião de política monetária.
Às 8h22min (de
Brasília), no entanto, apenas o petróleo negociado na New York
Mercantile Exchange (Nymex) tinha viés positivo e o WTI para setembro
avançava 0,38%, a US$ 46,97 por barril. Na IntercontinentalExchange
(ICE), por outro lado, o Brent para outubro caía 0,24%, a US$ 49,73 por
barril, após chegar a avançar mais cedo a US$ 50,05 por barril, seu
maior nível desde 5 de julho.
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