Uma "nova rodada" do setor
de concessões está sendo formada com a proximidade do fim da interinidade de Michel Temer na presidência da República. A partir do PPI (Programa de Parceria
de Investimentos), a expectativa do mercado é que os beneficiados serão
empresas que já operam no setor de concessões, além das médias
companhias, que na opinião do advogado, André Dabus são as que poderão
se juntar a consórcios para participar dos leilões, bem como as
estrangeiras.
Com melhores condições, rodovias, saneamento
básico, mobilidade e iluminação pública são as áreas da infraestrutura
que vão oferecer oportunidades de negócios nessa "nova rodada" das
concessões. Ainda de acordo com Dabus, o PPI não define claramente como
nem quando e quem terá acesso aos empreendimentos que passarão às mãos
da iniciativa privada, mas ressalta a modernização do ambiente legal com
a intenção de aumento das garantias nas licitações públicas.
A
maior participação do setor privado em projetos de concessão de obras
públicas tornará o País um porto-seguro para investidores estrangeiros, o
que permitirá ao Brasil voltar a crescer e gerar empregos. A opinião é
do secretário executivo do PPI, Moreira Franco. "A maior transparência
nos contratos aumenta o número de investidores. E, com investimentos
novos, o País abre a possibilidade de crescer, e crescer significa gerar
empregos", disse.
Para ele, ao tornar as
regras para contratações públicas mais claras e transparentes, o governo
federal possibilitará que as concessões se tornem mais vantajosas para a
iniciativa privada, o que permitirá ao Brasil voltar a crescer de forma
mais forte sem a necessidade de ampliar os gastos públicos. “Vamos
também publicar editais em português e inglês, mudar a natureza dos
contratos, fortalecer as agências reguladoras, despolitizando-as, para
que elas possam, efetivamente, fiscalizar a qualidade da prestação de
serviços no país”, reforçou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário