O presidente da Empresa Portuaria de San Antonio (EPSA), José Luis
Mardones, anunciou que depois da operação com o navio “MSC Flavia” no Chile, agora é preciso definir a construção de do Puerto a Gran Escala (PGE), em Valparaíso, localizado a 200 quilômetros de Santiago, para receber os meganavios de contêineres. Segundo ele, o investimento é necessário para atender a demanda do futuro próximo da indústria mundial da navegação, com embarcações cada vez maiores e ainda garantir o funcionamento adequado do sistema portuário chileno.
Em
primeiro lugar, o presidente de EPSA manifestou que “a tendência da
indústria da navegação em nivel mundial, vai cada vez mais apostar em navios de maior tamanho. "São embarcações mais eficientes, que transportam mais contêineres em uma só viagem, conseguindo custo
por frete muito menor”, argumentou o executivo.
Mardones destacou que "o custo do frete é hoje o componente mais importante para o comércio exterior". Por isso, considerou que o Chile precisa ter um terminal portuário capaz de receber os grandes navios de forma adequada", justificou. "O PGE, será importante para as cargas de importação, trazendo benefícios para os consumidores e também para os exportadores, melhorando sua
capacidade de competir com exportadores de outros países”, argumentou.
"Estamos duplicando nossa capacidade com os investimentos que estão sendo feitos no terminal, que já chegam a US$ 100 milhões", ressaltou. Adiantou que com os recursos que serão aplicados no
terminal de frente (Puerto Central), a capacidade de movimentação de contêineres, atualmente de 1,400 milhão de teus ao ano, será dobrada em no máximo dois anos, e isso sem considerar a construção do megaporto em um futuro breve.
Quanto à definição do projeto do PGE, Mardones disse esperar que ele "seja anunciado antes do fim desse ano. "Esse é o momento em que temos que parar para refletir sobre a importância que representará esse investimento, que somente será concretizado com o apoio e trabalho de toda a comunidade de San Antonio, e que trará um
crescimento ordenado, harmônico e compatível para a região”,. defendeu. Ele previu que o novo megaterminal poderá começar a operar na próxima década.
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